Olá amigos!! Nessa nova
postagem vamos relembrar um pouco do que conversamos durante todo
esse semestre. Buscamos aqui em nosso blog não somente comparar o
danoninho com o “bifinho” que vemos em nosso cotidiano. Tivemos
como objetivo também trazer informações variadas sobre o assunto
para que você leitor pudesse conhecer um pouco mais sobre esses
alimentos e sobre como são processados, suas informações
nutricionais, como são metabolizados em nosso organismo.
Como primeira postagem
conversamos um pouco sobre as influências da propaganda na
alimentação das crianças, tema bastante relevante dado os novos
costumes em alimentação que vêm sendo forjados pela mídia atual.
Ao ler o artigo que nos possibilitou construir o assunto vimos que a
influencia de produtos industrializados é forte nas escolhas dos
jovens, logo não foi difícil lembrar do antigo comercial da Danone
que compara esses dois alimentos.
Posteriormente mostramos
informações sobre como é produzido o danoninho e sobre suas
informações nutricionais. Vimos que o produto se trata de um Petit
Suisse, o que não se trata de um iogurte mas sim de um tipo de
queijo. A diferença foi explicada no processo de produção que se
da por via distinta à do iogurte. Juntamente a essas informações
oferecemos também curiosidades sobre os aditivos que são
adicionados ao produto da Danone.
Comparativamente comentamos
um pouco sobre a carne e sua composição nutricional. Depois disso
tentamos aprender um pouco sobre como seria uma alimentação ideal e
saudável.
A partir desse ponto
começamos a focar na metabolização dos elementos que ingerimos ao
nos alimentarmos com um bom danoninho ou com um belo pedaço de carne.
Assuntos como os passos que são seguidos pelo carboidrato durante
sua digestão, a hidrólise como sendo a principal reação de quebra
para obtenção de energia e nutrientes, a composição lipídica que
encontramos no danoninho.
Um questionamento, no
entanto, foi feito durante as primeiras postagens: Qual dos dois
seria o melhor ou mais saudável? Seriam nutricionalmente
equivalentes?
Tentando responder à
pergunta me utilizo de um artigo que comenta sobre as consequências
da alimentação industrializada no povo brasileiro.
INFLUÊNCIA DA
INDUSTRIALIZAÇÃO NO HÁBITO ALIMENTAR E NA SAÚDE DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA
O advento da
industrialização, concomitantemente com uma série de descobertas
técnicocientíficas, colaborou de maneira marcante para as
transformações no estilo de vida das pessoas, sobretudo no que diz
respeito aos costumes alimentares da população brasileira. Nas
últimas décadas é notória a mudança nos hábitos alimentares em
todo o mundo na tentativa de agregar tempo e praticidade ao estilo de
vida moderno. Entretanto, essas mudanças, observadas principalmente
com o surgimento da alimentação tipo fast food, afetam a qualidade
do alimento e seu valor nutricional devendo-se ressaltar os impactos
que esse tipo de alimentação pode causar na população.
A transição nutricional
pela qual a sociedade tem passado é caracterizada por uma dieta
extremamente calórica, rica em açúcares e gorduras, e
insatisfatória quanto ao aporte nutricional, revelando as
consequências que uma alimentação sem qualidade pode trazer do
ponto de vista da saúde. O surgimento e/ou agravamento de patologias
como a obesidade, a desnutrição, as dislipidemias, hipertensão,
diabetes, cardiopatias, dentre outras, além da diminuição
qualidade de vida da população, estão intimamente ligadas à
alimentação do indivíduo.
Esclarecer o quanto o
binômio urbanização/industrialização influenciou e vem
influenciando os hábitos alimentares dos brasileiros, bem como
apontar as suas possíveis consequências na saúde da população
são os primeiros passos para a conscientização da população a
respeito da importância de uma alimentação saudável.
Nos ajude em seus
comentários, qual dos dois alimentos você pensa ser mais nutritivo
ou mais saudável? O Danoninho ou o Bifinho?
Fontes Bibliográficas
Mudanças dos hábitos
alimentares provocados pela industrialização e o impacto sobre a
saúde do brasileiro. I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia.
Centro de Estudos do Recôncavo. Universidade
Estadual de Feira de Santana.